Nota do Bloco de Luta em solidariedade ao jovem Jorge Luis, preso no dia 13 de abril.
''O Bloco de Luta pelo Transporte Público vem através desta nota solidarizar-se com o companheiro Jorge Luís, preso na Assembleia ocorrida em 13 de abril de 2014, assim como denunciar o atual racismo institucional presente em nosso sistema penal.
A prisão de Jorge Luís foi efetuada sem quaisquer provas além do que foi dito pelas próprias vítimas e amigos, que lhe imputam a participação em supostos crimes cometidos por outra pessoa, não identificada.
Jorge Luís, trabalhador, sem antecedentes criminais e com residência fixa, foi preso em falso flagrante, o qual foi convertido em prisão para preventiva. Responde, assim, de dentro do Presídio Central - o pior presídio do Brasil -, a um Estado de Direito que rasga a sua própria legislação ao negar a presunção de inocência e a condenar antes mesmo de um julgamento.
A nós, entretanto, isso não é novidade. Não faltam estudos demonstrando que o crime está presente em todas as classes sociais e etnias. No entanto, o sistema penal, como é de sua natureza, tem sua "clientela" preferencial, geralmente selecionando a juventude negra e pobre.
Este é mais um dentre milhares de casos em que, sob a justificativa de "manutenção da ordem pública", continua-se a utilizar do sistema penal como ferramenta de extermínio da juventude pobre e, especialmente, negra.
''O Bloco de Luta pelo Transporte Público vem através desta nota solidarizar-se com o companheiro Jorge Luís, preso na Assembleia ocorrida em 13 de abril de 2014, assim como denunciar o atual racismo institucional presente em nosso sistema penal.
A prisão de Jorge Luís foi efetuada sem quaisquer provas além do que foi dito pelas próprias vítimas e amigos, que lhe imputam a participação em supostos crimes cometidos por outra pessoa, não identificada.
Jorge Luís, trabalhador, sem antecedentes criminais e com residência fixa, foi preso em falso flagrante, o qual foi convertido em prisão para preventiva. Responde, assim, de dentro do Presídio Central - o pior presídio do Brasil -, a um Estado de Direito que rasga a sua própria legislação ao negar a presunção de inocência e a condenar antes mesmo de um julgamento.
A nós, entretanto, isso não é novidade. Não faltam estudos demonstrando que o crime está presente em todas as classes sociais e etnias. No entanto, o sistema penal, como é de sua natureza, tem sua "clientela" preferencial, geralmente selecionando a juventude negra e pobre.
Este é mais um dentre milhares de casos em que, sob a justificativa de "manutenção da ordem pública", continua-se a utilizar do sistema penal como ferramenta de extermínio da juventude pobre e, especialmente, negra.
Não silenciaremos em relação a mais essa violência do Estado.
Liberdade para o Luis, Já!!
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